As grandes cidades como São Paulo, investem cada vez mais em mobilidade urbana. Ônibus, metrô, rodovias, estradas e ciclovias fazem parte dos investimentos. As vias de SP movimentam não só os veículos, mas a economia de uma cidade que é a principal fonte econômica do país.
Mesmo com os investimentos, o tempo que os paulistanos
passam presos no trânsito continua muito auto.
A medida que os investimentos acima citados são feitos,
crescem também a quantidade de carros na cidade. Alguns dados do DETRAN mostram
que a frota de veículos leves de SP ultrapassa o número de 16.682.864
e de veículos pesados 663.307 até agosto de 2015, imagina se citarmos os
ônibus, motos, etc...
A verdade é que mesmo melhorando o transporte público e enchendo a
cidade de ciclovias, o trânsito não desafoga e o paulistano perde um precioso
tempo de seu dia entre faróis vermelhos, lentidão e buzinas.
Uma pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo em parceria com a
Fecomercio-SP, aponta que 23% dos moradores da cidade gastam ao menos 2h em seu
deslocamento diário e 35% gastam de 1h à 1h30, fazendo o tempo médio de
deslocamento na cidade ser de 1h44.
Mesmo com esse reflexo negativo, o percentual de pessoas que deixam o
carro em casa para ir ao seu destino pedalando ou de transporte público cresceu
quase 10% este ano.
A principal queixa do paulistano em relação às novas políticas urbanas
são a instalação dos radares – em grande número e pouco sinalizados – a diminuição
da velocidade em várias vias da capital – sendo as marginais tietê e pinheiros
as principais – e a implementação de ciclovias feitas de forma errada ou
equivocada – muitas vezes em lugares inapropriados – mesmo assim, urbanistas do
mundo todo afirmam que essas mudanças vão ajudar no crescimento da cidade e
apoiam Fernando Haddad pelos últimos feitos.