Já no começo de 2015 este aplicativo deu o que falar, gerando muitas manifestações por parte dos taxistas, dividindo a opinião pública e cobrando um posicionamento por parte da prefeitura. Muitas coisas aconteceram desde o começo do ano, e o debate continua nessa novela sem mocinhos.
Em março de 2015 publicamos
o texto “Uber, o lado bom e o lado ruim
de um aplicativo que está dando o que falar” disponível no link: http://goo.gl/ILSbhl
Neste artigo listamos os
lados positivos e negativos de um aplicativo que até então era uma novidade,
porém já tinha muitos adeptos na cidade de São Paulo. Algumas mudanças agiram no
rumo desta novela, a prefeitura de SP finalmente saiu de cima do muro e tomou
uma postura.
Na semana passada o prefeito
Fernando Haddad se reuniu com representantes do Uber e posteriormente, com
representantes dos taxistas, para debater a regulamentação dos serviços.
Ficou decidido pelo prefeito,
que o aplicativo Uber poderia funcionar na cidade, mas, para isso, seria criada
uma nova categoria de transporte, o “taxi por aplicativo” e a licença para o “taxi
preto” pode ser de até R$ 60 mil. Segundo a regulamentação criada pelas autoridades,
os carros da nova categoria têm que atender à alguns requisitos, tais como:
veículos na cor preta, com 4 portas e até cinco anos de uso. As tarifas
cobradas pelo Uber terão um valor máximo, o novo modelo vai ter um taxímetro, a
cobrança será feita pelo aplicativo e os carros da Uber não terão alguns dos
direitos que os taxistas têm, como por exemplo, andar nas faixas exclusivas
para ônibus.
Haddad disse que tecnologias
que agradam os usuários não podem ser dispensadas. “Nós precisamos
modernizar o serviço. Não podemos dispensar uma tecnologia que é do agrado do
usuário em função de preconceitos. Mas temos que reconhecer que, sem regulação,
esse serviço vai degradar, e não auxiliar a cidade”, disse.
Os taxistas dizem-se satisfeitos pela
nova regulamentação e depois de muitos “aprovo” “desaprovo” parece que agora as
opiniões chegaram a um acordo. Fim da novela.