segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Fórmula 1, GP dos Estados Unidos- Dia 25 de Outubro de 2015

Pintou o campeão! Com três rodadas de antecedência, Lewis Hamilton já garante seu tricampeonato de fórmula 1 entrando para um seleto time de grandes corredores.


Depois de muita ameaça de cancelamento de corrida por motivos temporais (só um furacão, nada demais...) a corrida foi muito boa para o campeão que largou bem, deixando de lado Nico Rosberg, logo na primeira curva. Danill Ricciardo aproveitou a destreza de sua RBR em pista molhada e impôs um ritmo a corrida junto com seu companheiro de equipe, porém assim quando a pista secou, a soberania das Mercedes se fez reinar novamente com Lewis e Rosberg assumindo a ponta da corrida. Felipe Massa abandonou a corrida com problemas no amortecedor, já Felipe Nasr, comemorou os pontos que conseguiu depois de uma corrida atribulada e difícil com 5 pit stops.

Agora, vamos dedicar o resto deste artigo para falar do mais novo tricampeão da fórmula 1, Lewis Hamilton. Este piloto começou sua carreira muito jovem e já surpreendia, depois de apostar nas Mercedes (O que muitos consideravam um erro) Lewis seguiu firme e forte na F1 e foi conquistando cada título com muita destreza perante seus concorrentes.

Com esta vitória em Austin, nos Estados Unidos, Hamilton adiciona mais 1 campeonato em seus prêmios e se iguala a Aírton Senna (Um grande ídolo), Nelson Piquet, Niki Lauda, Jackie Stewart e Jack Brabham. A meta agora é alcançar a marca de outros grandes mitos da fórmula 1, como Michael Schumacher (7 titulos), Juan Manuel Fangio (5 titulos), Alain Prost e Sebastian Vettel (4 titulos).

Parabéns Hamilton!

A classificação fica assim:
1º Lewis Hamilton, 327 pontos e 10 podiums,
2º Sebastian Vettel, 251 pontos e 3 podiums
3º Nico Rosberg, 247 pontos e 3 podiums,
4º Kimi Räikkönen, 123 pontos,
5º Valtteri Bottas, 111 pontos,
6º Felipe Massa, 109 pontos,
7º Danill Kvyat, 76 pontos,
8º Daniel Ricciardo, 74 pontos,
9º Sérgio Perez, 64 pontos,
10º Max Verstappen, 45 pontos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Carros autônomos, será o fim dos seguros?

Carros autônomos deixaram de ser coisa de ficção científica para adentrar em avenidas de muitas cidades por aí. Mas, se o carro dirige sozinho e tem poucos índices de acidentes, como fica o seguro para autos? Será o fim de sua existência? Será a extinção de mais um mercado, provocada pela evolução da tecnologia? Hoje, no blog da Leves.

O futuro está mais próximo do que imaginamos, até alguns anos atrás, ao falar de “Carros autônomos” já se pensava em filmes de ficção científica, efeitos especiais... algo distante da realidade. Hoje, a tecnologia está além da ficção e os carros autônomos já circulam pelas ruas em fase de teste.

Google, a empresa de tecnologia do Vale do Silício, já tem um protótipo em circulação aos arredores de sua sede, são 23 SUVs equipados com alta tecnologia, dispensando o manuseio do homem em sua condução. Desde o começo de sua fase de testes – em 2014 – ocorreram 14 acidentes, nenhum por culpa do protótipo do google, segundo a empresa.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan aponta que 43,8% das pessoas não vê muita vantagem no carro autônomo e preferem os modelos que existem hoje, 40,6% dos condutores queriam carros com mais tecnologia e sofisticação, mas não totalmente autônomo. Apenas 15,6% gostaria que os carros do futuro fossem autônomos.

A grande pergunta que fica no ar é, se a tecnologia evoluiu tanto a ponto de dispensar os olhos e a percepção humana na condução de um veículo e ainda diminuir os acidentes de trânsito – um dos principais objetivos dos carros autônomos- como as seguradoras de veículos vão se adaptar a esta nova realidade? Ou será que este mercado deixará de existir?

O que podemos afirmar é que as seguradoras não deixarão de existir (Calma, donos de seguradoras...) e os motivos por isso são que mesmo com pouco número de acidentes, os mesmos não deixaram de existir, assim como os roubos e problemas com desastres naturais  - nunca se sabe quando uma árvore pode cair no seu carro aqui em São Paulo – por isso sempre será necessário ter um seguro.


O que pode e deve mesmo acontecer é uma readequação deste mercado para os novos automóveis, tanto no preço quanto na diversificação de seus serviços.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Uber, uma novela sem protagonistas e cheia de emoções

Já no começo de 2015 este aplicativo deu o que falar, gerando muitas manifestações por parte dos taxistas, dividindo a opinião pública e cobrando um posicionamento por parte da prefeitura. Muitas coisas aconteceram desde o começo do ano, e o debate continua nessa novela sem mocinhos.


Em março de 2015 publicamos o texto “Uber, o lado bom e o lado ruim de um aplicativo que está dando o que falar” disponível no link: http://goo.gl/ILSbhl

Neste artigo listamos os lados positivos e negativos de um aplicativo que até então era uma novidade, porém já tinha muitos adeptos na cidade de São Paulo. Algumas mudanças agiram no rumo desta novela, a prefeitura de SP finalmente saiu de cima do muro e tomou uma postura.

Na semana passada o prefeito Fernando Haddad se reuniu com representantes do Uber e posteriormente, com representantes dos taxistas, para debater a regulamentação dos serviços.

Ficou decidido pelo prefeito, que o aplicativo Uber poderia funcionar na cidade, mas, para isso, seria criada uma nova categoria de transporte, o “taxi por aplicativo” e a licença para o “taxi preto” pode ser de até R$ 60 mil. Segundo a regulamentação criada pelas autoridades, os carros da nova categoria têm que atender à alguns requisitos, tais como: veículos na cor preta, com 4 portas e até cinco anos de uso. As tarifas cobradas pelo Uber terão um valor máximo, o novo modelo vai ter um taxímetro, a cobrança será feita pelo aplicativo e os carros da Uber não terão alguns dos direitos que os taxistas têm, como por exemplo, andar nas faixas exclusivas para ônibus.

Haddad disse que tecnologias que agradam os usuários não podem ser dispensadas. “Nós precisamos modernizar o serviço. Não podemos dispensar uma tecnologia que é do agrado do usuário em função de preconceitos. Mas temos que reconhecer que, sem regulação, esse serviço vai degradar, e não auxiliar a cidade”, disse.

Os taxistas dizem-se satisfeitos pela nova regulamentação e depois de muitos “aprovo” “desaprovo” parece que agora as opiniões chegaram a um acordo. Fim da novela.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

São Paulo, trânsito, radar, ciclovia e corredores atuando na mobilidade urbana.

As grandes cidades como São Paulo, investem cada vez mais em mobilidade urbana. Ônibus, metrô, rodovias, estradas e ciclovias fazem parte dos investimentos. As vias de SP movimentam não só os veículos, mas a economia de uma cidade que é a principal fonte econômica do país.


Mesmo com os investimentos, o tempo que os paulistanos passam presos no trânsito continua muito auto.

A medida que os investimentos acima citados são feitos, crescem também a quantidade de carros na cidade. Alguns dados do DETRAN mostram que a frota de veículos leves de SP ultrapassa o número de 16.682.864 e de veículos pesados 663.307 até agosto de 2015, imagina se citarmos os ônibus, motos, etc...

A verdade é que mesmo melhorando o transporte público e enchendo a cidade de ciclovias, o trânsito não desafoga e o paulistano perde um precioso tempo de seu dia entre faróis vermelhos, lentidão e buzinas.
Uma pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo em parceria com a Fecomercio-SP, aponta que 23% dos moradores da cidade gastam ao menos 2h em seu deslocamento diário e 35% gastam de 1h à 1h30, fazendo o tempo médio de deslocamento na cidade ser de 1h44.

Mesmo com esse reflexo negativo, o percentual de pessoas que deixam o carro em casa para ir ao seu destino pedalando ou de transporte público cresceu quase 10% este ano.

A principal queixa do paulistano em relação às novas políticas urbanas são a instalação dos radares – em grande número e pouco sinalizados – a diminuição da velocidade em várias vias da capital – sendo as marginais tietê e pinheiros as principais – e a implementação de ciclovias feitas de forma errada ou equivocada – muitas vezes em lugares inapropriados – mesmo assim, urbanistas do mundo todo afirmam que essas mudanças vão ajudar no crescimento da cidade e apoiam Fernando Haddad pelos últimos feitos.