quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Caminhoneiros protestam contra o aumento do combustível.

Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina já estão com falta de combustível.



O país tem sofrido com o aumento do combustível, como forma de protesto, caminhoneiros ocuparam parcialmente alguns trechos de rodovias em vários estados brasileiros. Os protestos começaram na Quarta Feira (18) atingindo o somente o Paraná e Santa Catarina, hoje já está espalhado por quase todos os estados do Brasil: Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Pará, Ceará, Piauí, Goiânia e Bahia já entraram para a lista.

O protesto é principalmente contra o aumento do diesel e o reajuste no frete, mas os caminhoneiros também querem a criação de uma tabela única de preço do frete, obras de melhorias nas rodovias, alterações na “Lei dos Caminhoneiros” e a isenção de pedágios para eixos suspensos. Em MG, um bloqueio na rodovia Fernão Dias (BR-381) chegou a provocar 17 km de congestionamento no sentido São Paulo, no Paraná mais 20 estradas ficaram paradas.

Aqui em São Paulo, alguns veículos de carga bloquearam os acessos ao porto de Santos, filas chegaram a 5 km e como nos outros bloqueios, era permitido apenas a passagem de veículos pequenos ou de emergência. Além de gerar desabastecimento e filas nos postos de combustíveis do interior do Paraná – onde a gasolina chega a ser vendida a R$5,00 – o protesto também vem prejudicando a indústria em vários estados, a Fábrica da Fiat em Betim teve que interromper a produção pois o protesto impediu que os componentes utilizados para a fabricação dos autos chegassem a fábrica.

O Governo anunciou hoje uma reunião para entrar em acordo com o sindicato dos caminhoneiros, onde o governo apresentará algumas propostas como a padronização do preço do frete por quilômetros rodados, mas já adiantou que não há possibilidade de reduzir o preço do diesel “não faz parte da pauta do governo a redução do preço do diesel neste momento” disse o ministro Miguel Rossetto, Secretário-Geral da Presidência.