segunda-feira, 1 de junho de 2015

Saiba como anda a crise automotiva no Brasil

As ações do governo brasileiro não vem contribuindo com o mercado e a indústria automotiva e o reflexo disso é uma crise que afeta as montadoras, os metalúrgicos e a economia.


Várias montadoras já deram férias coletivas aos seus funcionários ou demitiram um bom montante deles para tentar não saírem muito prejudicados da crise do momento. O Brasil que sempre foi um dos grandes mercados no ramo, agora passa por momentos diferentes, onde as empresas investem menos e demitem mais e os consumidores pensam duas vezes antes de fazer uma compra.

Recentemente foi divulgada uma pesquisa elaborada pela JATO Dynamics do Brasil que aponta o desempenho global do setor automotivo onde Brasil aparece na 6ª colocação no ranking, já a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) informou em um de seus estudos que só o setor de picapes, caminhões, furgões e ônibus tiveram queda de 25,19% em suas vendas se comparado com o ano passado. A Mercedes Benz anunciou que dará férias coletivas à 7 mil de seus funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo (grande SP) em Junho e diz que o motivo para tal atitude foi justamente a queda nas vendas de caminhões e ônibus. Vale lembrar que a montadora tem 750 trabalhadores em layoff, 500 deles podem ser demitidos até o dia 29, o motivo? A baixa adesão do plano de demissões voluntárias.

Este desespero presente nas montadoras fica evidente não só em suas ações, mas nos noticiários que sempre informam notícias como as greves e as demissões no setor. A  verdade é que não adianta se enganar e nem usar de propagandas apelativas com ‘promoções arrasadoras” porque o mercado está extremamente frio e as vendas podem não subir tão sedo. As vendas não estão em um bom momento, e mesmo com as promoções e as facilidades de financiamento, os preços continuam lá em cima.

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