As ações do governo brasileiro não vem contribuindo com o mercado e a indústria automotiva e o reflexo disso é uma crise que afeta as montadoras, os metalúrgicos e a economia.
Várias montadoras já deram férias coletivas aos seus
funcionários ou demitiram um bom montante deles para tentar não saírem muito
prejudicados da crise do momento. O Brasil que sempre foi um dos grandes
mercados no ramo, agora passa por momentos diferentes, onde as empresas
investem menos e demitem mais e os consumidores pensam duas vezes antes de
fazer uma compra.
Recentemente foi divulgada uma pesquisa elaborada pela
JATO Dynamics do Brasil que aponta o desempenho global do setor automotivo onde
Brasil aparece na 6ª colocação no ranking, já a Federação Nacional da Distribuição de Veículos
Automotores (Fenabrave) informou em um de seus estudos que só o setor de
picapes, caminhões, furgões e ônibus tiveram queda de 25,19% em suas vendas se
comparado com o ano passado. A Mercedes Benz anunciou que dará férias coletivas
à 7 mil de seus funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo (grande SP) em
Junho e diz que o motivo para tal atitude foi justamente a queda nas vendas de
caminhões e ônibus. Vale lembrar que a montadora tem 750 trabalhadores em
layoff, 500 deles podem ser demitidos até o dia 29, o motivo? A baixa adesão do
plano de demissões voluntárias.
Este desespero
presente nas montadoras fica evidente não só em suas ações, mas nos noticiários
que sempre informam notícias como as greves e as demissões no setor. A verdade é que não adianta se enganar e nem
usar de propagandas apelativas com ‘promoções arrasadoras” porque o mercado
está extremamente frio e as vendas podem não subir tão sedo. As vendas não
estão em um bom momento, e mesmo com as promoções e as facilidades de
financiamento, os preços continuam lá em cima.